Tratamento com perfumes, como assim?

Antes que você pense “não se tem mais o que inventar”. É importante um pouco de história secular e do próprio entendimento da natureza para se entender essa questão da forma certa.

Você sabia que o primeiro perfume tal como a maioria conhece em formato líquido ou alcoólico só surgiu no século XIV com a rainha da Hungria em 1370 e que esse perfume era totalmente natural? Ele ficou conhecido como Água de Hungria e continha apenas extrato de alecrim, de lavanda e álcool. Já o primeiro perfume comercializado na história foi a Água de Colônia ou Eau de Cologne, mas isso foi apenas em torno dos anos de 1700 e para uma pessoa especifica – Napoleão Bonaparte.

Esse perfume também era totalmente natural à base de plantas e óleos essenciais como alecrim, lavanda e bergamota, inclusive o próprio Napoleão - figura muito conhecida na história e geopolítica de outrora - usava seu perfume como elixir contra várias doenças. No entanto, também dono de uma personalidade impetuosa bem conhecida abusou deste uso, causando um desequilíbrio em seu organismo e isso não foi bom para sua saúde.

E foi apenas no século XIX em 1889 que foi lançado o primeiro perfume que continha substâncias sintéticas em sua composição.

Mas será que na antiguidade não se usavam perfumes?

A história revela que os perfumes na antiguidades além de totalmente naturais, eram feitos com uma base em óleo não líquido-alcoolica, e até por este motivo duravam muito mais tempo na pele, pois não havia fácil evaporação, haja visto os perfumes árabes tradicionais com sua invejável fixação e linguagem intensa e marcante que são até hoje produzidos e de renome mundial.

Mas é exatamente neste âmbito que vem o ponto das matérias-primas que compõem os perfumes e isso faz a total diferença tanto na fixação quanto na saúde. Com relação às fragrâncias, os perfumes podem ser totalmente naturais, mistos (com matérias-primas naturais e sintéticas) ou totalmente sintéticos. Enquanto as matérias primas sintéticas podem causar alergias respiratórias, alergias na pele e ter uma ação de interromper algumas funções. Endócrinas - os chamados disruptores endócrinos - as matérias-primas naturais, além de perfumar, podem também tratar pela ação dos princípios químicos naturais ativos como óleos essenciais, óleos, resinas, tinturas, entre outras matérias utilizadas no campo da perfumaria.

E se novamente voltarmos a história secular. Esses perfumes com base oleosa são datados em torno do ano de 3 mil AC, no Egito onde também eram usados como repelentes desodorantes, bálsamos, anti-inflamatórios e cicatrizantes. como elixir e uma série de outros usos medicinais e perfumísticos e também como fonte de atração e posicionamento- Cleópatra que o diga!

A história bíblica também faz menção a feitura de perfumes que podiam tratar e bálsamos. Assim sendo, com esta breve em viagem pela história, podemos constatar que, embora possa estar perdida no tempo para alguns a arte de tratar com perfumes, podemos dizer que esta é uma forma mais legítima, originais e efetivos de estarmos em equilíbrio interno através dos recursos naturais, usando Inclusive, a natureza física para descobrir e restaurar a nossa natureza a humana. E veja que eu nem citei o médico o pai da medicina Hipócrates ou o médio Paracelso ambos da antiguidade e por esse viés podemos dizer que tratar com perfumes é a Medicina ancestral do Futuro. E você quer viver esta experiência sensorial? Um abraço perfumado.